O Dia 5 de dezembro
de 2013 ficou marcado como momento de “despedida” daquele que certamente foi um
dos maiores homens da história da humanidade: Nelson Mandela. Simbolo de perseverança, luta, de pacifismo e
da crença na igualdade entre todos, Mandela faleceu aos 95 anos, tendo deixado assim
para todos nós, um legado incomensuravel.
Figura maior na
intensa luta contra o famigerado Apartheid
– uma politica de estado de teor segregacionista vigente na Africa do Sul
de 1948 a 1994 -, Mandela foi uma das personalidades históricas mais retratadas
no Cinema, desde a produção de seriados a filmes.
Um homem que
permaneceu preso por 27 anos (1964 – 1990) por conta de seus ideais pacifistas
e igualitários, entre outras questões, certamente tem um poder de reprodução
inestimável.
Infelizmente,
Nelson Mandela não viveu a tempo de conferir aquela que talvez seja a sua
biografia definitiva, “Mandela: Long walk to freedom”, película que seria
lançada em poucos dias, a qual contará a história do pequeno “Mandiba” desde o
seu nascimento em 1918, passando pela
sua luta contra o apartheid, chegando a presidência da África do Sul em
1994. O ator Idris Elba teve a difícil tarefa de representar a intensa vida de
Mandela nessa biografia, que de certa maneira, não deixará de ser uma homenagem
a esta grande personalidade.
Entretanto, outras
grandes películas, e até seriados, já haviam sido produzidos anteriormente, em
torno da vida da paradigmática vida de Nelson Mandela.
A primeira grande
película em torno de Mandela foi produzida no remoto ano de 1987, quando o
líder ainda se encontrava na prisão. Neste filme chamado “Mandela”, coube ao
ator americano Danny Glover interpreta-lo, retratando desde a sua juventude
como advogado até a sua inserção na luta contra o apartheid.
Em 1997, três anos
após Mandela ser libertado, outra película foi produzida. “Mandela e De Clerk” narra a história de
amizade entre o ultimo presidente branco sulafricano, Frederik De Clerk,
interpretado por Michel Caine, e Nelson Mandela, interpretado neste filme pelo
genial Sidney Poitier.
Dez anos depois, uma
nova cinebiografia foi produzida. “Goodbye Bafana” (2007) retrata os anos de
aprisionamento de Mandela, em Robben Island, centrando-se em sua relação com um
carcereiro branco racista. Nesta
película, Mandela é interpretado pelo ator Dennis Haysbert, e o cacereiro que
tem sua vida transformada no contato com Mandela, pelo ator Joseph Fiennes.
Em 2009, a película “Endgame” é produzida no
sentido de retratar os últimos dias do regime do Apartheid, e todas as
negociações políticas travadas para que isso se tornasse possível, centrando-se
na figura de Mandela, interpretado pelo ator Clarke Peters, como o agente do
processo.
No mesmo ano de
2009, é produzida aquela que até o presente momento, é a película de maior
sucesso em torno da figura de Mandela: “Invictus”. O Filme conta os meandros da
libertação de Mandela e posteriormente sua participação na Copa do Mundo de
Rugby de 1995, realizado na Africa do Sul. Centrando-se na relação entre
Mandela, interpretado magistralmente por Morgan Freeman, e o capitão da seleção
de rugby sulafraficana François Piennar, a película demonstra como o evento foi
importante na luta pela unidade da população sulafricana.
Por fim, no ano de
2012, Mandela foi levado as telas por meio de um outro vies: o de sua esposa,
Winnie Mandela. Em “Winnie”, interpretada por Jennifer Widson, somos levados a
história do casal e de todos os obstaculos sofridos pelo mesmo no decorrer de
suas vidas. Nesta película, Mandela é interpretado por Terrence Howard.
Muitas outras
películas serão produzidas em torno de sua figura. Documentários são
incontaveis. Mandela foi um sujeito de uma riqueza espiritual, ideologica e
política dificil de descrever. Todos estes filmes procuraram, cada um de sua
maneira, retratar partes da vida, traços do homem, do sujeito político que fora
Mandela. Dificil tarefa quando se trata
de alguém como Mandiba.
Ass: Rafael Costa
Prata
Graduado em
História pela Universidade Federal de Sergipe
Belíssimo texto. Mandela foi e é uma figura muito retratada pela 7ª arte, exatamente pela sua importância para a história da humanidade. Ficamos mais pobres ontem, infelizmente uma grande luz se apagou na terra para ir brilhar no céu.
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