O dia 15 de
abril de 1912 certamente fora marcado por uma das maiores tragédias do século
XX: o naufrágio do RMS Titanic. Ainda que tenham passado praticamente 105 anos
desde a sua ocorrência, é preciso reconhecer que este catastrófico episódio que
vitimou 1514 pessoas continua a despertar o interesse em nossos dias.
A história do
RMS Titanic é mais do que conhecida. Construído pela Harland and Wolff Belfast
a mando da White Star line por durante quatro anos, o transatlântico rapidamente
ficara conhecido por conta tanto de seu tamanho descomunal quanto também de sua
enorme beleza. Sua primeira e única viagem fora iniciada no dia 10 de abril de
1912, transladando um contingente de 2435 passageiros de todas as classes, além
de uma tripulação de 892 pessoas, do porto de Southhampton, na Inglaterra, em
direção a New York, nos Estados Unidos.
O belíssimo Titanic
partira então, mas, o que parecia ser uma viagem tranquila, rapidamente se
tornou um dos maiores desastres da historia da humanidade. Cindo dias após o
seu embarque, o transatlântico acabou colidindo com um iceberg no meio do
Oceano Atlântico, naufragando então no dia 15 de abril de 1912. Bom, não irei
me alongar sobre os detalhes técnicos que explicariam o naufrágio, haja vista
que, até hoje, não se sabe ao certo o que causou seguramente a ruptura do
Titanic.
Esta
história, decerto, foi levada as telas do Cinema em inúmeras ocasiões. Podemos
mencionar uma série de películas, como Saved from Titanic, lançado 29 dias após
o seu naufrágio, A Night to remember (1958) e por fim um dos maiores sucessos
de crítica e de público da história da Sétima Arte: Titanic (1997) sob a
direção de James Cameron.
Quem não se
emocionou com o romance trágico da aristocrata Rose Bukater, interpretada por
Kate Winslet, e do pobre rapaz Jack Dawson, interpretado por Leonardo DiCaprio, que se apaixonam e vivenciam um “amor
proibido” pelas convenções sociais até que a tragédia acaba por vitimar Jack.
Aliás, quem nunca se pegou problematizando a morte de Jack? Será mesmo que
aquela madeira não comportaria ambos?
Enfim, apesar
de se tratar de um romance ambientado em um evento real, a película acaba
levando as telas uma série de personagens que realmente existiram. Trata-se de
uma serie de figuras ilustres da aristocracia que ocuparam os luxuosos pontos
da primeira classe.
Iremos agora
demonstrar então algumas dessas personagens e como foram representadas
imageticamente na película em questão:
1. Capitão Edward Smith: interpretado
por Bernard Hill, se trata do capitão responsável pelo comando do Titanic.
Consta-se que esta viagem seria a sua última, antes de sua aposentadoria.
Acabou falecendo em meio ao naufrágio do navio.
2. John Jacob Astor: interpretado
pelo ator Eric Braeden, se tratava do passageiro mais milionário do Titanic.
Também faleceu em meio ao naufrágio.
3. Margareth Brown: conhecida como a “inafundável”
Molly, esta aristocrata acabou sobrevivendo ao naufrágio, sendo reconhecida até
hoje por conta de seu ato de altruísmo, ao exigir o retorno do bote em que se
encontrava para que fossem resgatadas mais pessoas. Foi interpretada na
película pela atriz Kathy Bates.
4. Bruce Ismay: interpretado por
Jonathan Hyde, se tratava do gerente da White Star Line. Sobreviveu ao naufrágio,
mas acabou ficando conhecido por supostamente ter entrado em um bote, violando
assim a preferência por mulheres e crianças.
5. Cosmo Duff-Gordon: interpretado
por Martin Jarvis, se tratava de um medalhista olímpico da esgrima. Também
sobreviveu ao naufrágio.
6. Thomas Andrews: interpretado por
Victor Garber. Foi o engenheiro que projetou o Titanic. Acabou falecendo no naufrágio.
Outras tantas
pessoas reais foram representadas na película. Suas fotos podem ser rapidamente
encontradas em uma busca pela Internet. Em comum, todos os personagens eram membros
da aristocracia.
Fonte das imagens: https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/listas/2017/12/10-personagens-de-titanic-e-suas-contrapartes-da-vida-real
Ass. Rafael Prata
Doutorando em História na Universidade Federal do Mato
Grosso (UFMT)